Aos olhos da noite
Meum est propositum in taberna mori, ut sint vina proxima morientis ori.
Essa frase é o que há!!
Parece um tanto comigo tbm, mas nem tanto como a do titulo desse blog ^^v
Bom vamos aos meus devaneios??? o.o"" ((se vc ta aki e ta lendo aconselho a parar agora))
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"Toca minha musica!" disse logo ao chegar e rumou para enfame mesa onde resistiam ao tempo pedaços d'alma, ora sentindo tristeza, ora deixando q a nostalgia fluisse. Olhava para akele vestido vermelho, desejando?? talvez... muito apatico para movimentos mais bruscos que o levantar do copo de vinho. Olhava mais por hábito do que qualquer coisa.Tinha mãos suadas de uma longa jornada de trabalho, mas um rosto limpo e resplandecente. J´ na metade do segundo copo chega o esperado, um terno listrado e marrom, alias o que estava com o terno: um papel, simples, mas com mil e um significados e utilizações, só um interessava e estava disposto a tudo para consegui-lo.
"Cade?" Disse sem esperar o terno se acomodar como deveria, sim foi grosseiro, mas a situação não pedia delicadeza queria o papel e o queria agora! Ouviu a resposta que esperava do terno e pediu mais vinho, não estava procurando simpatia, mas bebados são mais, digamos... maleaveis.
"Espero que lhe agrade, voltando ao assunto principal, é meu e justo seria a devolução" com cara agradável e deixando um tanto de esperança na fala, o rosto a fronte inspirava desconfiança por um rápido momento, mas talvez tenha sido bobagem ou a vontade de ter de volta o que tinha direito causava confusã. O terno botou a mão em um de seus inumeros bolsos e de lá; tirou o verdadeiro motivo daquele retorno indesejavel. Outro peso se mantinha naquele bolso, mas de que importava? Estava sobre a mesa o centro de tudo. Começo, meio e fim.
Velhos hábitos nunca se perdem, firmar o acordo com um ultimo brinde, com prazer, pois o gosto vinha agora diferenciado, muito provavelmente pelo gosto de vit&oaacute;ria anexado e impregnado. Sairia vitorioso com maior bem que poderia querer. No segundo gole já sentia os efeitos do remédios que o terno tinha posto na bebida. Sim morreria ali... então porque os risos?? Enquanto todos achavam que estava em mais uma bebedeira, morria rindo, ou havia sido planejado, ou a coincidência imperava. O Papel, como grande parte dos conhecidos continha palavras, formando um rápido poema, de autoria própria, havia sido roubado pela figura que se reconhece como pai logo apos q este renegou o direito de permanência no mesmo teto para o filho, talvez o pai/terno nunca tivesse lido ou tivesse e aquilo fosse uma punição pelo crime de ser poeta, o fato é que assim dizia o poema:
Espero que as perjúrias do mundo me perdoem;
Pois peco e peco com prazer;
Sou cria de meus poemas e de damas com quem já deitei-me
Renego a boa aparência na visão deste ser que julgam como Deus
Se pudesse viveria de escrever e do cortejo
Pois é esta a minha visão de vida.
Digo não e mui obrigado a essa água dita santa que me jogam a cara.
Se Deus existe, ele que arrume motivos para me salvar.
Pois ao viver vivo e morro por mim.
"O meu propósito é morrer na taberna, para que o vinho fique perto da boca do moribundo. Então o coro dos anjos cantará com mais alegria: ‘Que Deus seja propício a este bebedor!"
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A ultima frase do poema não é minha, mas sim de Carmina Burana seja lá qm for vocé tu era phoooda!
Bom fui-me!
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