Aos olhos da noite
cá estou eu denovo.. A nova história a contar. Esta completa de mistérios lógicos e assassinatos sem feridos. Ninguém chora por mortos nem de alegria. Talve sim, uma história sem vida, mas deixe-me contar como me é de praxe.
São poucos o que viram no tear da noite tal teia se desenvolvendo, hei de revivê-la em pesadelos um kilo de noites até que um dia possa fechar os olhos sem sentir as dores tanto neste quanto n'outro mundo. Tal perjúrio iniciou-se no nascer de uma noite de terça-feira, como todo bon vivant passeava pelas tavernas a procura de amigos generosos e meretrizes solidárias. Não me julguem mal o fazia por puro prazer científico, me agradava observar e entender o relacionamento urbano. Ao encontrar meu caro amigo, Icaro, sentei-me e pedi o de sempre, mesmo nem eu sabendo o que era o de sempre juro que fui atendido. Icaro, rapaz bem afortunado, conhecido de locais dos quais nunca me atrevi a repetir o nome por medo de passar por ignóbio, tinha o conhecimento de 1001 homens e a sabedoria de um adolescente, pois à contrapartida da possibilidade de usar seus conhecimentos para si, contava e recontava tuas histórias repetindo várias vezes para os que não entederam. Nesta noite me dizia sobre um estranho local do qual não recocordo o nome, mas o importante era o que havia neste local. De acordo com ele, as pessoas tinham olhos brancos e inexpressivos, todos o cabelos eram brancos desde crianças até os mais velhos. Se comercializava com sangue e prostitutas tinham posto de rainhas, tal fato ele deu nome de "Ditadura do Baixo Ventre", de tudo isso o mais importante era o seu tesouro, este não escondido e nem bem guardado apenas sagrado. Um pequeno olho de iris dourada, disse-me meu amigo q o povoado o adorava como o olho de um anjo. Disse meu amigo que nunca havia ninguém posto o dedo no olho do anjo, seja lá q anjo fosse este, afora ele. Disse-me que tocara o olho como forma de provar que tudo aquilo era uma crendice estupida. À minha indagação sobre se houve efeito ou não ele rapidamente respondeu que ao tocar o grão-senhor da cidade o chamou para uma sala e lhe disse que ele deveria sair da cidade e esperar em casa, pois o mundo iria acabar. Meu caro amigo, visivelmente voltou a nossa presença são e salvo, tanto que me contou tal história. Mas ao término desta ele foi subitamente avisado q o tal povoado estava aos ratos, seus habitantes haviam todos desaparecidos, o movimento de Icaro foi tão repentino que derrubou a cadeira. Ao se virar viu todos os habitantes do povoado as portas da taverna matando tudo o que era caro para Icaro, por sorte escapei ao tropeçar no chão. Tão logo a chacina acabou um velho q julgo ter sido o grão-senhor disse para Icaro que era simplesmente uma forma de retribuição pelo favor de ter os libertado das algemas da antiga crença e um a um foram se matando. O velho foi o ultimo proferindo que o q ele disse tinha se concretizado, o mundo de Icaro havia acabado. Icaro ao ver toda a carnificina que seu toque havia causado entrou em estado de choque e se matou dizendo: "EU ERA O ANJO... MAS NUNCA QUIS SER ADORADO". Sai da taverna com uma questão intrigante na cabeça: teria Icaro salvo todos os adoradores? teriam os adoradores salvado Icaro? Icaro não seria realmente o anjo? Só me importava agora minha próxima meretriz
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