sábado, julho 22, 2006

Falava da noite como objeto
Singelo e útil
A jogava e brincava usando meu peito
Quando vi de sonho a sombra sutil
Entendi, da noite, o meu leito
E da luz atroz ardil.

E dos meus braços que carregam a vida
O musculo reseta e esta pronto para guerra
Esperando pela luta final cabida
Onde a dor num urro berra e se encerra.
O pulso pulsa e há vida renascida

E de respostas dá-se um mundo
dá-se a vida, dá-se tudo
O interessante seria ver as respostas do anjo morimbundo
não entendimento haveria, contudo.
Apenas uma face do rosto imundo.

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