domingo, setembro 12, 2010

A importância de uma leitura NÃO necessariamente esta vinculada ao tempo desta.
Podemos admitir que a "epopéia de Gilgamesh" seja um livro dos mais antigos. Ao lê-lo podemos chegar em conceitos utilizados até hoje, sim. Porém, nem por isso existe a certeza da existência um deus-heroi chamado Gilgamesh. Eis que a relevância histórica pode ser comprovada, mas teria relevância em discussões sobre veracidade, no mínimo questionáveis.
Logicamente falando, é claro, é passível de questionamento o vigor com que certos livros são apontados como fatos, apenas pela idade deles. 2 mil anos não são prova de veracidade, principalmente pela dificuldade de reprodução exata durante esse tempo. Uma vez um homem tratado como importante andou na beira de um rio e depois de três ou quatro ouvintes e amigos eloquentes... ele na verdade andou sob a água. Pense bem, em um mundo sem informação e completamente crédulo, isso É possível.
Um grupo especial de pessoas acha que a taxa de natalidade de uma certa etnia deve se manter mais baixa e "po, é claro q a mãe do cara era santa! Era virgem! Se quiser ser santa tbm, mantenha-se assim".
É evidente que são situações hipotéticas, porém o bom senso e uma infância levemente preenchida com uma certa brincadeira denotam uma probabilidade não exatamente baixa.
Livros são preenchidos com idéias. Certas ou erradas, são apenas idéias. A evolução do pensamento é feita a partir delas. O problema é apontar que uma idéia esta certa e para sempre estará. Tratando evolução como estagnação.

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